Ilha de Concreto

Num País de leitores de títulos e linhas finas – quando muito se chega ao lead de um texto no jargão jornalístico – a Ilha de Concreto segue abrindo caminho com alguns textões, muita música, reflexões, entre outros. A você, raríssimo leitor, que chega por aqui e prestigia este cronista, envio um comovido agradecimento. e o convite para divulgar aos seus contatos essa nossa aventura.

Outro dia entrei em casa e, sob a minha porta, um envelope dos correios me surpreendia. Pensei até que pudesse ser uma carta da mama. Mas nem por isso deixou de ser grata surpresa.

O envelope vinha recheado pelo jornal Pit Stop, dedicado ao automobilismo e nele estão contempladas todas as categorias nacionais e grande parte, das internacionais inclua-se a Nascar americana ou a Fórmula 1. O projeto é do meu mestre soberano e incansável Paulo Torino.

O jornal impressiona não só pelo conteúdo, com fotos espetaculares – o que todo documento sobre automobilismo deve primar – mas pelo expressivo número de anunciantes.

Corri os olhos dedicadamente pelas páginas quando, chegando à página 24, encontrei uma matéria assinada pelo mestre onde ele se perguntava onde estava o público que simplesmente foi decepcionante quando da passagem do Mundial de Endurance, por Interlagos.

A maior homenagem estava naquelas linhas quando o mestre registrou minha opinião sobre o evento, a de que os preços eram demasiado altos, daí a fuga de espectadores.

Escrevo esse texto, claro, em tributo ao mestre, que hoje completa mais um ano de vida, de sabedoria, de empreendimento, de luta, de jornalismo. Escrevo para parabenizá-lo, agradecê-lo, louvá-lo, como todo aprendiz deve humildemente fazer aos seus mestre. Breve vou a Porto Alegre onde espero agradecê-lo com todo o meu entusiasmo ao vivo e em cores.

Grazzie mestre soberano, Paulo Torino!!!

Anderson Passos

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