Recentemente fui convidado a ir numa pauta que, sabia eu de antemão, não renderia o que dela os meus superiores esperavam. Mas vida de empregado é assim, não se escolhem essas coisas e corri para o desafio de fazer brotar a notícia desejada.
Tudo que eu projetava se confirmou: o esgotamento, o empurra-empurra, o tumulto na coletiva e, claro, a pauta não redundou em nada mais importante.
Mas sempre tem um mas. E já na coletiva, tumultuada, ele já dava pistas. A musa, agora global, Izabella Camargo, lá estava, mas que infortúnio, longe da fonte cercada de microfones. Bem, não era hora de sofrimentos e segui em frente.
Já fora do teatro midiático que fora armado, conversava eu com minha colega de pauta quando a Izabella aproximou-se e, sapecando meu nome, em alto e bom som na sua voz radiofônica de silibados e respiração perfeitos, quase desabei de tão feliz.
Abracei-a efusivamente. Ato contínuo ela, com aquela humildade que trouxe e preserva da sua Londrina, no Paraná, agradeceu efusivamente à minha colega pela ajuda na tumultuada coletiva. Infelizmente não pudemos nos despedir devidamente, mas o fizemos via Facebook.
Izabella não sabe, mas salvou o dia.
Anderson Passos